quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Sueña Corazon - Benny Ibarra
Sé que al fin en paz tú sueñas
Sin temor junto a mi tu sueñas
Empieza a volar entre recuerdos
Escucha el destino hablar
Historias que no hay que olvidar
Nube regrésame las estrellas
yo quiero encontrar la mas brillante de ellas
Cielo abraza mi fe y haz que el mundo gire al revés
que el tiempo vuelva un día a la vez
sueña corazón
Ve que ahí estaré
Llegare junto a ti mientras sueñas
Y vuelvo a extrañar la luz de tus ojos y siento en mi palpitar el ritmo de tu corazón
Nube regrésame las estrellas
yo quiero encontrar la más brillante de ellas
Cielo abraza mi fe y haz que el mundo gire al revés
que el tiempo vuelva un día a la vez
sueña corazón
Empiezo a volar entre recuerdos y siento en mi palpitar
el ritmo de tu corazón
Nube regrésame las estrellas
//y haz que el mundo gire al revés
que el tiempo vuelva un día a la vez//
//sueña corazón//
A Lenda do Cavalo no Poço.
Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuia alguns
cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu
capataz veio trazer a noticia de que um dos cavalos havia caido num
velho poço abandonado.
O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente, avaliou a situação, certificando-se de que o animal não se machucaria, mas, pela dificuldade e o alto custo de retirá-lo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate.
Tomou então a tão dificil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, á medida que a terra caia em seu dorso, o animal se sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo, os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que enfim, conseguiu sair.
Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo ao dono da fazenda.
CONCLUSÃO:
Se você estiver "lá embaixo", sentindo-se pouco valorizado, quando, já certos de seu desaparecimento, os outros jogarem sobre você terra da incompreensão, da falta de oportunidade e do apoio, lembre-se desse cavalo.
Não aceite a terra que caía sobre você...Sacuda-a e suba sobre ela. E, quanto mais terra você tira, mais você vai subindo...subindo, aprendendo a sair do buraco...
O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente, avaliou a situação, certificando-se de que o animal não se machucaria, mas, pela dificuldade e o alto custo de retirá-lo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate.
Tomou então a tão dificil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, á medida que a terra caia em seu dorso, o animal se sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo, os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que enfim, conseguiu sair.
Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo ao dono da fazenda.
CONCLUSÃO:
Se você estiver "lá embaixo", sentindo-se pouco valorizado, quando, já certos de seu desaparecimento, os outros jogarem sobre você terra da incompreensão, da falta de oportunidade e do apoio, lembre-se desse cavalo.
Não aceite a terra que caía sobre você...Sacuda-a e suba sobre ela. E, quanto mais terra você tira, mais você vai subindo...subindo, aprendendo a sair do buraco...
A Águia que (quase) Virou Galinha.
A ÁGUIA QUE (QUASE) VIROU GALINHA
Era
uma vez uma águia que foi criada num galinheiro. Cresceu pensando que
era galinha. Era uma galinha estranha (o que a fazia sofrer). Que
tristeza quando se via refletida nos espelhos das poças d’água tão
diferente! O bico era grande demais, adunco, impróprio para catar milho, como todas as outras faziam. Seus olhos tinham um ar feroz, diferente do olhar amedrontado das galinhas, tão ao sabor do amor do galo.
Era
muito grande em relação às outras, era atlética. Com certeza sofria de
alguma doença. E ela queria uma coisa só: ser uma galinha comum, como
todas as outras.
Fazia
um esforço enorme para isso. Treinava ciscar com bamboleio próprio.
Andava meio agachada, para não se destacar pela altura. Tomava lições de
cacarejo.
O que mais queria: que seu cocô tivesse o mesmo cheiro familiar e acolhedor do cocô das galinhas. O seu era diferente, inconfundível. Todos sabiam onde ela tinha estado e riam.
Sua
luta para ser igual a levava a extremos de dedicação política.
Participava de todas as causas. Quando havia greve por rações de milho
mais abundantes, ela estava sempre na frente. Fazia discursos inflamados
contra as péssimas condições de segurança do galinheiro, pois a tela
precisava ser arrumada, estava cheia de buracos (nunca lhe passava pela
cabeça aproveitar-se dos furos para fugir, porque o que ela queria não
era a liberdade, era ser igual às outras, mesmo dentro do galinheiro).
Pregava
a necessidade de uma revolução no galinheiro. Acabar com o dono que se
apossava do trabalho das galinhas. O galinheiro precisava de nova
administração galinácea. (Acabar com o galinheiro, derrubar as cercas,
isso era coisa impensável. O que se desejava era um galinheiro que fosse
bom, protegido, onde ninguém pudesse entrar – muito embora o reverso
fosse “de onde ninguém pudesse sair”).
Aconteceu
que, um dia, um alpinista que se dirigia para o cume das montanhas
passou por ali. Alpinistas são pessoas que gostam de ser águias. Não
podendo, fazem aquilo que chega mais perto. Sobem a pés e mãos, até as
alturas onde elas vivem e voam. E ficam lá, olhando para baixo,
imaginando que seria muito bom se fossem águias e pudessem voar.
O alpinista viu a águia no galinheiro e se assustou.
- O que você, águia, está fazendo no meio das galinhas? Ele perguntou.
Ela pensou que estava sendo caçoada e ficou brava.
- Não me goza. Águia é a vovozinha. Sou galinha de corpo e alma, embora não pareça.
- Galinha coisa nenhuma, replicou o alpinista. Você tem bico de águia, olhar de águia, rabo de águia, cocô
de águia. É ÁGUIA. Deveria estar voando... E apontou para minúsculos
pontos no céu, muito longe, águias que voam perto dos picos das
montanhas.
- Deus me livre! Tenho vertigem das alturas. Me dá tonteira. O máximo, para mim, é o segundo degrau do poleiro, ela respondeu.
O alpinista percebeu que a discussão não iria
a lugar nenhum. Suspeitou que a águia até gostava de ser galinha. Coisa
que acontece freqüentemente. Voar é excitante, mas dá calafrios. O
galinheiro pode ser chato, mas é tranqüilo. A segurança atrai mais que a
liberdade.
Assim, fim de papo. Agarrou a águia e enfiou dentro de um saco. E continuou sua marcha para o alto da montanha.
Chegando
lá, escolheu o abismo mais fundo, abriu o saco e sacudiu a águia no
vazio. Ela caiu. Aterrorizada, debateu-se furiosamente procurando algo a
que se agarrar. Mas não havia nada. Só lhe sobravam as asas.
E
foi então que algo novo aconteceu. Do fundo de seu corpo galináceo, uma
águia, há muito tempo adormecida e esquecida, acordou, se apossou das
asas e, de repente, ela voou.
“Lá
de cima olhou o vale onde vivera. Visto das alturas ele era muito mais
bonito. Que pena que há tantos animais que só podem ver os limites do
galinheiro!”
Um dia você aprende – Willian Shakespeare
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre
dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa
apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou
proximidade. E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco
promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça
erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a
tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no
hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao
passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a pedoá-la.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.
Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências de seus atos. Aprende que paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.
Willian Shakespeare
Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a pedoá-la.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.
Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências de seus atos. Aprende que paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.
Willian Shakespeare
Carrie Underwood - Wheel Of The World - Legendado Pt
Wheel Of The World Carrie Underwood
Love goes out, out like a light.
Out like a flame and you cant find find it anymore.
Just when you think its lost in the rain, it comes back knockin' at your door.
It's the wheel of the world turning around.
It's the wheel of the world turning around.
and around.
God put us here on this carnival ride.
We close our eyes, never knowing where it'll take us next.
Babies are born, and at the same time, someone's taking their last breath.
Its the wheel of the world.
Its the wheel of the world turning around.
In the blink of an eye, it can change your life.
And it never even slows down.
It's the wheel of the world.
I dont know what it is, Im flying high, but Im wondering why Im sinking on this ship going down.
Life keeps on moving anyway.
It's the wheel of the world.
It's the wheel of the world turning around.
It's the wheel of the world.
It's the wheel of the world turning around.
It's the wheel of the world turning around.
and around.
and around.
It's the wheel of the world turning around.
It can open your heart, it can break you apart.
And it never even slows down.
It's the wheel of the world turning around.
It's the wheel of the world turning around.
It's the wheel of the world turning around.
It's the wheel of the world turning around.
and around.
TRADUÇÃO
Roda do Mundo
O amor de foi, se foi como a luz
Como a chama e você não pode encontrá-lo mais
Assim que você pensa que está perdido na chuva, ele volta
batendo em sua porta
É a roda do mundo girando
É a roda do mundo girando
e girando
Deus nos pôs aqui nesse passeio de carnaval
Nós fechamos os olhos, nunca sabendo o que vem depois
Babês nascem, e ao mesmo tempo,
Alguém está dando seu último suspiro
É a roda do mundo girando
É a roda do mundo girando
Em um piscar de olhos, isso pode mudar sua vida
E ela nunca diminuí a velocidade
É a roda do mundo
Eu não sei o que é, estou voando alto, mas eu
me pergunto porque estou afundando nesse navio
Indo pra baixo
A vida continua de qualquer forma
É a roda do mundo
É a roda do mundo girando
É a roda do mundo
É a roda do mundo girando
É a roda do mundo girando
e girando
e girando
É a roda do mundo girando
Pode abrir seu coração, pode acabar com você
E ela nunca diminui a velocidade
É a roda do mundo girando
É a roda do mundo girando
É a roda do mundo girando
É a roda do mundo girando
e girando
UM HERÓI DE CADEIRA DE RODAS.
Havia um homem de 38 anos, que tinha enormes cicatrizes no rosto, que
lhe deformavam a face. Seu nome era Guilherme, e além das cicatrizes era
paraplégico. Guilherme era pai de Rodolfo de 14 anos. Onde Guilherme
ia, as pessoas ficavam chocadas com sua aparência, com isso o jovem
Rodolfo cresceu tentando esconder o pai. Não convidava seu amigos para
frequentar sua casa, não o chamava para participar de suas atividades
escolares, e mesmo percebendo as atitudes do filho, o pai se calava.
Certa vez, Rodolfo contraiu uma forte gripe e não foi a aula, neste dia o professor passou um trabalho pro dia seguinte, e com o tempo apertado, o grupo de Rodolfo, foi até sua casa de surpresa. A mãe do garoto, levou os amigos do filho para a sala e foi chamar Rodolfo no quarto. De repente apareceu o senhor Guilherme e as crianças ao verem seu rosto ficaram chocadas, nesse momento apareceu Rodolfo que ficou abalado pela situação, nisso o senhor Guilherme todo humorado, disse:
- Não se preocupem, eu sei que sou bonitão.
Eles sorriram, mas Rodolfo não relaxou. Queria fugir, mas não podia. Seus colegas perceberam a doçra de um homem mutilado pela vida. Rodolfo estava tão acostumado em ver os defeitos exteriores do pai que nunca o enxergara de forma sociável e cativante. Seus preconceitos impediam-no de ver a beleza escondida atrás das cicatrizes de seu pai.
Enquanto faziam o trabalho, os alunos tiveram dúvidas e resolveram pedir ajuda ao senhor Guilherme, que os deixou admirados com sua fantástica cultura. Após terminar o trabalho, as crianças gostaram tanto do senhor Rodolfo que continuaram fazendo perguntas, até que alguém fez uma pergunta fatal:
- Por que o senhor está numa cadeira de rodas? Como surgiram essas cicatrizes?
Rodolfo ficou vermelho, queria sai dali, seu Guilherme e a esposa guardavam um segredo a esse respeito, mas sabiam que um dia teriam que contar ao filho, apenas esperavam que ele crescesse. Os pais de Rodolfo se entreolharam e com um sinal da esposa seu Guilherme todo embargado de emoção, começou a contar a história:
- Meu filho, quando você tinha com dez meses de idade, fomos passear num hotel-fazenda. O hotel era lindo, todo feito de madeira. Eu e sua mãe fomos fazer uma longa caminhada e deixamos uma babá cuidando de você. De repente, vimos ao longe labaredas de fogo na direção do hotel.
Apressadamente, fomos ao local e vimos o hotel em chamas. O fogo havia-se alastrado rapidamente. Procuramos você e não o achamos. Ao ver a babá sozinha, entramos em pânico. Ela o havia abandonado para ir à piscina e teve medo de entrar no hotel para resgatá-lo. O tumulto era grande. As estruturas ameaçavam desabar.
Desesperado, tentei entrar no hotel. Algumas pessoas me seguraram dizendo que era loucura, pediram-me para esperar os bombeiros que em breve chegariam. - E fitando Rodolfo, seu pai acrescentou: - Sua vida era mais importante que a minha. Poderia morrer, mas lutaria por você.
O filho não suportou. Começou a chorar diante dessa dramática história. Nesse momento, uma colega o abraçou. O senhor Guilherme continuou:
- O calor era insurpotável. Comecei a tossir muito. Em meio a fumaçã e ao fogo eu felizmente o alcancei. Você chorava inconsolado. Eu o abracei, o protegi e bati em retirada. Quando estava para sair do hotel, tropecei num objeto no meio do caminho. Os bombeiros, que haviam chegado, o resgataram, mas, antes que me socorressem, uma viga central dasabou sobre minhas costas fraturando minha coluna. Com a queda, meu rosto tocou em brasas vivas e se queimou.
O senhor Guilherme parou a narrativa para enxugar suas lágrimas. Em soluços, ele disse:
- Eu sei que as pessoas se espantam com minha face. Mas as cicatrizes que abalam as pessoas é o sinal do amor intenso que tenho por você.
Rodolfo, que havia derramado algumas lágrimas, começou a chorar em voz alta. Se antes sentia vergonha do rosto deformado do seu pai, agora estava sentindo vergonha do seu egoismo. Em prantos perguntou:
- Porque vocês não me contaram essa história antes?
- Eu e sua mãe resolvemos não lhe contar a verdadeira história para que você nunca achasse que por sua causa eu sou um paralítivo e deformado. Queriamos que você vivesse a vida intensamente e sem traumas. Tinha medo de que você não voasse alto, por ter pena de mim. Não queria que sua história fosse amarrada nas minhas limitações e em meus sofrimentos. Se eu errei, perdoe-me.
- Papai, eu é que peço perdão. Eu não o conhecia, mas agora meus olhos o vêem. Eu tinha vergonha de você, mas agora vejo que por detrás dessas ciatrizes há um herói que me amou intensamente e lutou por mim com todas as suas forças.
Em seguida, o jovem Rodolfo levantou-se e abraçou seu pai como nunca o fizera. Raramente um abraço foi tão comovente. Depois desse gesto, fez outro gesto que seu pai jamais imaginou que fizesse: beijou suas cicatrizes.
O pai sabia que o filho o desprezava, mas tinha esperanla de que um dia ele retornaria para seus braços. As imperfeições da face do seu pai, que lhe causavam aversão, tornaram-se a fonte mais excelente de orgulho. Desse modo, tornaram-se grandes amigos, escreveram uma nova história.
História extraida do livro "Filhos Brilhantes, alunos fascinantes." de Augusto Cury.
Certa vez, Rodolfo contraiu uma forte gripe e não foi a aula, neste dia o professor passou um trabalho pro dia seguinte, e com o tempo apertado, o grupo de Rodolfo, foi até sua casa de surpresa. A mãe do garoto, levou os amigos do filho para a sala e foi chamar Rodolfo no quarto. De repente apareceu o senhor Guilherme e as crianças ao verem seu rosto ficaram chocadas, nesse momento apareceu Rodolfo que ficou abalado pela situação, nisso o senhor Guilherme todo humorado, disse:
- Não se preocupem, eu sei que sou bonitão.
Eles sorriram, mas Rodolfo não relaxou. Queria fugir, mas não podia. Seus colegas perceberam a doçra de um homem mutilado pela vida. Rodolfo estava tão acostumado em ver os defeitos exteriores do pai que nunca o enxergara de forma sociável e cativante. Seus preconceitos impediam-no de ver a beleza escondida atrás das cicatrizes de seu pai.
Enquanto faziam o trabalho, os alunos tiveram dúvidas e resolveram pedir ajuda ao senhor Guilherme, que os deixou admirados com sua fantástica cultura. Após terminar o trabalho, as crianças gostaram tanto do senhor Rodolfo que continuaram fazendo perguntas, até que alguém fez uma pergunta fatal:
- Por que o senhor está numa cadeira de rodas? Como surgiram essas cicatrizes?
Rodolfo ficou vermelho, queria sai dali, seu Guilherme e a esposa guardavam um segredo a esse respeito, mas sabiam que um dia teriam que contar ao filho, apenas esperavam que ele crescesse. Os pais de Rodolfo se entreolharam e com um sinal da esposa seu Guilherme todo embargado de emoção, começou a contar a história:
- Meu filho, quando você tinha com dez meses de idade, fomos passear num hotel-fazenda. O hotel era lindo, todo feito de madeira. Eu e sua mãe fomos fazer uma longa caminhada e deixamos uma babá cuidando de você. De repente, vimos ao longe labaredas de fogo na direção do hotel.
Apressadamente, fomos ao local e vimos o hotel em chamas. O fogo havia-se alastrado rapidamente. Procuramos você e não o achamos. Ao ver a babá sozinha, entramos em pânico. Ela o havia abandonado para ir à piscina e teve medo de entrar no hotel para resgatá-lo. O tumulto era grande. As estruturas ameaçavam desabar.
Desesperado, tentei entrar no hotel. Algumas pessoas me seguraram dizendo que era loucura, pediram-me para esperar os bombeiros que em breve chegariam. - E fitando Rodolfo, seu pai acrescentou: - Sua vida era mais importante que a minha. Poderia morrer, mas lutaria por você.
O filho não suportou. Começou a chorar diante dessa dramática história. Nesse momento, uma colega o abraçou. O senhor Guilherme continuou:
- O calor era insurpotável. Comecei a tossir muito. Em meio a fumaçã e ao fogo eu felizmente o alcancei. Você chorava inconsolado. Eu o abracei, o protegi e bati em retirada. Quando estava para sair do hotel, tropecei num objeto no meio do caminho. Os bombeiros, que haviam chegado, o resgataram, mas, antes que me socorressem, uma viga central dasabou sobre minhas costas fraturando minha coluna. Com a queda, meu rosto tocou em brasas vivas e se queimou.
O senhor Guilherme parou a narrativa para enxugar suas lágrimas. Em soluços, ele disse:
- Eu sei que as pessoas se espantam com minha face. Mas as cicatrizes que abalam as pessoas é o sinal do amor intenso que tenho por você.
Rodolfo, que havia derramado algumas lágrimas, começou a chorar em voz alta. Se antes sentia vergonha do rosto deformado do seu pai, agora estava sentindo vergonha do seu egoismo. Em prantos perguntou:
- Porque vocês não me contaram essa história antes?
- Eu e sua mãe resolvemos não lhe contar a verdadeira história para que você nunca achasse que por sua causa eu sou um paralítivo e deformado. Queriamos que você vivesse a vida intensamente e sem traumas. Tinha medo de que você não voasse alto, por ter pena de mim. Não queria que sua história fosse amarrada nas minhas limitações e em meus sofrimentos. Se eu errei, perdoe-me.
- Papai, eu é que peço perdão. Eu não o conhecia, mas agora meus olhos o vêem. Eu tinha vergonha de você, mas agora vejo que por detrás dessas ciatrizes há um herói que me amou intensamente e lutou por mim com todas as suas forças.
Em seguida, o jovem Rodolfo levantou-se e abraçou seu pai como nunca o fizera. Raramente um abraço foi tão comovente. Depois desse gesto, fez outro gesto que seu pai jamais imaginou que fizesse: beijou suas cicatrizes.
O pai sabia que o filho o desprezava, mas tinha esperanla de que um dia ele retornaria para seus braços. As imperfeições da face do seu pai, que lhe causavam aversão, tornaram-se a fonte mais excelente de orgulho. Desse modo, tornaram-se grandes amigos, escreveram uma nova história.
História extraida do livro "Filhos Brilhantes, alunos fascinantes." de Augusto Cury.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO CRESCER?
No caminho para casa me deparei com duas situações que me fizeram
pensar. A primeira uma pessoa perguntando para uma criança o que gostaria de
fazer quando crescer. E a outra um grupo de adolescentes conversando sobre o
vestibular e os cursos que gostariam de tentar. Me deparei com um longo
raciocínio dentro de mim, e comecei a colocar no papel tudo o que me vinha
cabeça, como se montasse um dialogo comigo mesma, ao terminar ficou assim:
"Quando
a gente é criança, sempre nos perguntam o queremos ser quando crescer. Dizemos
que queremos ser médicos, professores, artistas, veterinários e até astrônomos
ou simplesmente com a inocência que só uma criança possui, dizemos que queremos
ser grandes. Todos acham uma graça, mas quando a gente cresce e chega a hora de
decidir o que queremos para nossa vida, as pessoas não perguntam o queremos
ser, apenas perguntam o que vamos fazer da nossa vida. Quando se é criança,
respondemos o que queremos ser, o que em nosso pensamento nos deixaria
realizados, mas quando crescemos nos vemos obrigados a decidir o que vamos
fazer de nossas vidas, já não perguntam o que queremos, mas sim o que faremos.
Não sei se é possível afirmar aos 17 anos o que queremos fazer para o resto de
nossas vidas, não sei se saberemos dizer que aquilo que estamos escolhendo é o
que queremos fazer para nos sustentar e sustentar nossos filhos, netos, etc...
As dúvidas são grandes e a pressão para escolher é maior ainda. O que devemos
fazer quando a dúvida é entre o que realmente amamos fazer e o que precisamos
ou acham que precisamos fazer? Muitas vezes o dinheiro sempre fala mais alto, às
vezes queremos fazer uma coisa que gostamos, mas todos acham que não vale a
pena, que aquilo não dará dinheiro, que morreremos de fome ou que não tem
espaço para desempenhar aquele trabalho em determinado lugar. Então pensamos em
outras possibilidades, e talvez buscaremos pela segunda opção, aquela que pode
ter sido sugerida pelos pais, avós, amigos ou que simplesmente pensamos, mas
nos esquecemos que essa será sempre a segunda opção, pois se realmente quiséssemos
essa alternativa, ela seria a primeira opção e não a segunda. Então chegamos em
uma época da vida onde nos vemos entre duas portas, dois caminhos. De um lado
está tudo o que gostaríamos de ter, de fazer e do outro está tudo que acham que
é o melhor pra você. De um lado, você vê que fez tudo o queria e sente
realizado, mais pelo outro, você pode até estar estabilizado financeiramente
mas percebe que ainda falta alguma coisa, alguma coisa que você deixou passar,
que buscou toda a vida mais nunca encontrou. Dizem que o ser humano nunca está
satisfeito com o que tem, está sempre em busca de algo mais, e sempre continuam
buscando, será que se fizéssemos o que realmente nos faz feliz, o que gostamos
de fazer, sem pensar no dinheiro, ainda estaríamos nessa busca eterna pelo
desconhecido? O que será que o ser humano realmente está buscando e não está
encontrando? Vivemos em um mundo onde tudo é muito corrido e vivemos sob grande
pressão, sempre nos falta tempo para tudo, mas será que realmente está faltando
tempo ou será que nós estamos desperdiçando nosso tempo com algo que não nos
satisfaz? Não é raro escutar as pessoas dizendo que o ano ou semana estão
passando rápido, uma vez alguém me disse que não são os dias, meses ou anos que
estão passando rápido, somos nós que não estamos vendo eles passarem, estamos distraídos
com coisas que não nos permitem enxergar o que se passa diante de nossos próprios olhos.
As pessoas gostam de dizer o que devemos fazer, o que seria bom pra gente, mais
elas não são a gente, não sabem o que realmente queremos ou gostamos,
simplesmente acham, mas se esquecem que entre o que acham de nós e o que
realmente somos, existe uma grande ponte a ser percorrida. Nunca saberemos o
que o outro realmente é ou o que realmente gosta, para isso temos que
perguntar, conversar e buscar pela verdadeira resposta para uma das perguntas
que pode nos acompanhar durante toda a vida: O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO
CRESCER?"
Depois de tudo isso, é impossível não pensar em como seria se todos nós seguíssemos nossos sonhos. Será que seriamos mais realizados ou será que continuaríamos por essa busca incansável por algo a mais?
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